quinta-feira, 8 de março de 2007

DIA INTERNACIONAL DAS MULHERES



ESCOLHI ESSE TEXTO PRA HOJE!*
*
*
*
*
*
*

ELAS*******************************

ELAS ****NELSON BOTTER

Pois é, hombres, e elas chegaram lá!, conquistaram seu devido espaço, cabeça a cabeça com os amigos, namorados, maridos, vizinhos, conhecidos, colegas, primos, tios, etc; E olha, digo mais, nós do clube do Bolinha estamos todos confrontados e assustados, rabinho entre as pernas, pois sabemos que elas têm muito mais garra, mais comprometimento, mais responsabilidade, enfim, dão de dez em qualquer um de nós, barbados, pobres gaiatos, ai, ai, ai, coitados de nós, os confrontados e assustados!



É que pensávamos que dominaríamos o mundo para sempre, meninos tolos, não percebemos que ao darmos a mão - ha ha ha! - nos arrancariam logo os dois braços!, espertinhas, que dor mais necessária, deliciosa, que veio em boa hora, loucas!, que levem tudo de meu corpo e me tragam alegria e sensibilidade, lindas!, benditas sejam, criaturas perfeitas, diabólicas, geniais, obra divina do Divino... ou será da Divina? A essas alturas já nem sei, ou melhor, até sei, mas não sou doido de afirmar em praça pública, sabe como é, devo lealdade ao corporativismo masculino...



O segredo delas? Quem souber fica milionário, nem quem as criou sabe, Eva levou para o túmulo. Quando Jung inventou a palavra "complexo" com certeza tinha acordado de salto alto. Elas são a definição exata da complexidade do universo, são as que complicam tudo de maneira bela e ímpar, que sentem profundo, mas profundo mesmo, que são a flor (da pele), o choro e o gozo, mães que lambem e protegem as crias, cheirosas e macias como só elas podem ser. O mistério absoluto se encontra dentro de cada uma delas, nove meses, uma mais linda que a outra, procurando um novo charme a cada olhar, uma nova conquista a cada penteado, unhas, pés, roupas, sapatos, bolsas, brincos, etc e etc e etc; combinações e caprichos de verdadeiras deusas da beleza.



Homens, o que será de nós? Nem reclamar dos gastos delas podemos mais! Piadas de cartão de crédito estão com os dias contados. Hoje as serelepes ganham seu próprio dinheiro, não dependem de ninguém, são chefes-de-família, doces provedoras, mães absolutas, líderes independentes, auto-suficientes, arrojadas, destemidas, competidoras vorazes, vitoriosas no mundo cão... Ah, sou fã número um delas! Essas meninas são irresistíveis. Nos resta, companheiros, a rendição. Joguem suas armas e entreguem-se ao amor de uma pequena, aos afagos meigos que só elas sabem dar e esperar, e retribuam; nossa, como é bom!; beijem-nas como rainhas, acariciem-nas como Cinderelas, mimem-nas como princesas, embalem-nas como Belas Adormecidas, respeitem-nas como cúmplices de nossos crimes perfeitos.



Sim, caros amigos, apesar de toda a atual independência feminina, essas nobres senhoras serão sempre meninas, sempre esperarão por um colinho quente, um abraço carinhoso e apertado, um chameguinho gostoso e protetor, um desses meninos confrontados e assustados com quem possam dividir uma vida, uma casinha, uma cerquinha, filhos correndo no jardim, propaganda de Margarina, vários "oh, happy day!", na constante busca pela verdadeira felicidade.



Afinal de contas, ser mãe é cuidar e ser cuidada, e isso é amar, e isso é uma delícia, e isso é ser mulher... e isso é perfeição.

**************************************************************

BETTY BOOP


Betty Boop é uma personagem de desenho animado que apareceu nas séries de filmes Talkartoon e Betty Boop, produzidas por Max Fleischer e distribuídas por Paramount Pictures. Betty tinha um jeito de garota independente e provocadora, sempre com as pernas de fora, exibindo uma liga. Foi em 1930 que a personagem imigrante judaica começou sua “carreira”, em Dizzy Dishes, espelhando-se nas divas desta década, ao som de muito jazz. Mas Betty Boop ficou famosa mesmo quando interpretou "Boop-Oop-a Doop-Girl", de Helen Kane, e, enfim, entrou para a história, participando de mais de 100 animações. Entretanto, após 1934, o novo Código de Produção impôs uma censura à personagem. Em nome da moralidade, Betty não poderia mais exibir seus decotes nem suas roupas insinuantes. Acredita-se que o comportamento progressivo da personagem era algo para o qual a população americana da época não estava preparada para receber. Afinal, eram tempos de Disney e seus bichinhos felizes e divertidos. Os irmãos Fleischer modificaram a imagem de Betty, vestindo-a até o pescoço. Contudo, mantiveram em evidência o contorno de seus seios sobressaindo das malhas colantes, o que a deixou mais sensual. Em 1939, Betty Boop foi proibida de aparecer nas telas pelo Comitê Moralizador após anos de perseguição. Com sua enorme sensualidade, Betty foi um grande sucesso nas platéias de teatro, e apesar de ter decaído durante a Década de 1930, ela continua popular atualmente por seu ar de sensualidade. Sua última aparição foi no cinema, em 1984, quando fez uma ponta em Uma Cilada para Roger Rabbit com o mesmo biquinho, as mesmas pernas de fora e cinta-liga aparente que lhe é peculiar.