quarta-feira, 5 de setembro de 2007

"A LENDA DO ESCORPIÃO"




Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas.
O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio.
Foi então à margem, tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou.
Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.
- Mestre deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!
O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:
- "Ele agiu conforme sua natureza, e eu... de acordo com a minha."

Esta parábola nos faz refletir sobre a forma de melhor compreender e aceitar as pessoas com que nos relacionamos.
Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro, mas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes, sabendo que cada um dá o que tem e o que pode.

Devemos fazer a nossa parte com muito amor e respeito ao próximo, cada qual conforme sua natureza. <<<<<<<<<<<<<<

POLIGLOTA

POLIGLOTA

É verdade matemática
Que ninguém podi negá
Que essa história de gramática
Só serve pra trapaiá
Inda vem língua estrangera
Ajudá a cumpricá
Meió nóis cabá cum isso
Pra todos podê falá

Na Ingraterra ouví dizê
Que um pé de butina é xu
Desde logo já se vê
Dois pé de butina é xuxu
Xuxu pra nois é legume
É verdade e não boato
O ingrês que lá se arrume
Mas nóis num cumê sapato

Ná Itáia ouví dizê
Ieu num sei pruquê razão
Que mantega lá é burro
Lá se passa burro no pão
Desse jeito pra mim chega
Sarve o povo do sertão
Onde manteiga é manteiga
E nóis num come burro não

Na Argentina aprindi
Que saco lá é palitó
Lá se o gringo toma chuva
Tem que pô o saco no sór
E se acaso o dito incóie
A muié diz o pió:
Teu saco tá muito piqueno
Vê se arruma um saco maió

No Estadunido corpo é bódi
Ispia só qui bódi vai dá
Cunhicí uma mericana
Doida pro bódi intregá
Fiquei mei trapaiado
E disse pra mi iscapá
Oia moça eu não sou cabra
Arreda seu bódi pra lá

No Chile cueca é dança
Prá se dançá e bailá
Lá se dança e baila cueca
Inté a noite acabá
Mais se um dia um chileno
Vié pro Brasir dançá
Tenta mostrá a cueca
Pra vê adonde vai pará

Qui gravata isquisita
Qui um certo francêis me deu
Preguntei onde se bota
Acho qui ele num intendeu
Me danei com a resposta
Isso é coisa qui num faço eu
Seu francêis maliducado
Se no seu país pescoço é cou
Infia a gravata no seu.

(AUTOR DESCONHECIDO)

Mulher que lê...


Um casal sai de férias para um hotel-fazenda.
> Numa manhã, o marido volta de horas pescando e resolve tirar uma
>soneca. Apesar de não conhecer bem o lago, a mulher decide pegar o
>barco do marido e ler no lago. Ela navega um pouco, ancora, e
>continua lendo seu livro. Chega um guardião do parque em seu barco,
>pára ao lado da mulher e diz: -Bom dia, Madame. O que está fazendo?
> -Lendo um livro - ela responde, e pensando: será que não é óbvio?
> -A senhora está em uma área restrita em que a pesca é proibida ele
>informa. -Sinto muito, tenente, mas não estou pescando, estou
>lendo. -Sim, mas com todo o equipamento de pesca. Pelo que sei, a
>senhora pode começar a qualquer momento. -Se não sair daí
>imediatamente, terei que multá-la e processá-la. -Se o senhor fizer
>isso, terei que acusá-lo de assédio sexual, diz a mulher. -Mas eu
>nem sequer a toquei! - diz o guardião. -É verdade, mas o senhor tem
>todo o equipamento. Pelo que sei, pode começar a qualquer momento.
> -Tenha um bom dia, Madame - ele diz e vai embora. MORAL DA
>HISTÓRIA: Nunca discuta com uma mulher que lê. Certamente ela
>pensa.